quarta-feira, 10 de junho de 2009

REPRODUÇÃO

Desde a adolescência até a meia-idade ou um pouco mais somos capazes de nos reproduzir.
Do ponto de vista biológico, o objetivo do sexo é fundir dois grupos de informações genéticas, um da mãe e outro do pai, para formar um bebê que seja geneticamente diferente de seus pais.O aparelho reprodutor feminino é constituído de ovários, trompas de Falópio, útero, cérvix uterino e vagina. Os ovários, as tubas uterinas e o útero da fêmea sexualmente madura sofrem grandes alterações estruturais e funcionais associadas ao ciclo menstrual e à gestação. Estas alterações cíclicas são reguladas por mecanismos hormonais e neurais. O início da fase reprodutiva, marcada pelo início dos ciclos menstruais, é conhecido como menarca, ocorrendo entre 9 e 14 anos de idade. A menarca marca o fim da puberdade e inicio da vida reprodutiva, que dura cerca de 40 anos. Durante esta fase de vida os ciclos menstruais duram de 28 a 30 dias. Entre os 45 e 55 anos, os ciclos menstruais tornam-se mais irregulares e depois cessam. Esta alteração de função reprodutora é conhecida como menopausa ou climatério. O aparelho reprodutor pára de funcionar e atrofia após o termino da fase menstrual.
Os testículos masculinos - externos ao corpo do homem, pois ficam dentro do saco - produzem pequenas células, chamadas de espermatozóides, que não conseguimos ver a olho nu e que são responsáveis pela fertilidade masculina. Eles são células muito móveis, produzidas continuamente e em grande número pelos testículos e, uma vez misturadas com um líquido branco e viscoso chamado esperma fica armazenado numa bolsa ou saco escrotal. Durante o ato sexual, os espermatozóides, misturados ao esperma, são ejaculados, isto é, lançados para fora do corpo do homem, dentro do corpo da mulher.

A mulher, por sua vez, dispõe de dois ovários que produzem óvulos – localizados, cada um, ao lado do útero. A vida sexual, assim como a reprodução humana, é regulada pelo comando da hipófise (uma glândula cerebral) e pela ação dos hormônios produzidos no homem e na mulher. O homem fértil pode gerar filhos a qualquer tempo, pois seus testículos produzem espermatozóides continuamente; já a mulher é fértil em apenas um período por mês, pois seus ovários liberam o óvulo de 28 em 28 dias, aproximadamente. Diferentemente do homem, sua fertilidade dura apenas 24 horas, que é o tempo de vida do óvulo maduro, após ter sido liberado pelo ovário. No, ato sexual, o homem libera o esperma com espermatozóides. Na mulher, a eliminação do óvulo não é percebida ou sentida, e o fato de ela ter prazer durante o ato sexual nada tem a ver com sua possibilidade de engravidar.
Algumas mulheres também podem não ser férteis, ou seja, não ter a capacidade de engravidar. Isto não tem nenhuma relação com a feminilidade nem com a capacidade de a mulher ter prazer. A fecundação é justamente este encontro do óvulo, produzido pela mulher, com um espermatozóide, produzido pelo homem.

Tanto a gravidez como a menstruação são acontecimentos que mexem muito com o corpo e os sentimentos da mulher. Muitas delas ficam irritadas, nervosas e deprimidas alguns dias antes da menstruação. É a chamada tensão pré-menstrual - a TPM. E não só neste período ocorrem modificações no humor e emoções da mulher.
REPRODUÇÃO SEXUADA OU AGÂMICA:
Esta reprodução é individual e sem a participação de gametas. Esse processo leva à formação de descendentes geneticamente iguais entre si e aos seus ancestrais, formando o que podemos chamar clone. A reprodução assexuada não permite a recombinação genética nem a variabilidade da espécie. Todos os indivíduos de uma linhagem são idênticos entre si. A reprodução assexuada compreende basicamente a divisão binária e a divisão múltipla.
REPRODUÇÃO SEXUADA OU GÂMICA
O que caracteriza a reprodução sexuada é sua ocorrência à custa de células especialmente formadas para a finalidade reprodutiva, chamados gametas. Essas células são produzidas por órgãos especiais denominados como gônadas. Esta reprodução permite uma variabilidade das espécies, pois há recombinação genética.Basicamente, podemos distinguir dois mecanismos: a conjugação e a fecundação.
ASPECTOS DA FECUNDAÇÃO: Morfológicos e fisiológicos
- Isogamia: quando os gametas são morfofisiologicamente iguais. Ex. Algas biflageladas. - Heterogamia: Gametas diferentes, quanto a função (heterogamia fisiológica) ou quanto a forma (heterogamia morfológica). Ex. Mamíferos.


VAMOS ESTUDAR ALGUNS CASOS DE REPRODUÇÃO GÂMICA/SEXUADA:

1 - PARTENOGÊNESE:

(parthenos = virgem, gênesis = origem)Neste caso, o óvulo é capaz de entrar em desenvolvimento sem a participação do gameta masculino, ou seja, é a formação embrionária de um indivíduo a partir de um único gameta, o óvulo. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem.
É, em muitos grupos de animais um estratégia de vida. Por exemplo, no caso de alguns animais como os rotíferos e os crustáceos cladóceros, em condições ambientais ideais, só existem populações de fêmeas, que se reproduzem por telitoquia ou Partenogênese, mas quando o ambiente se torna desfavorável para o desenvolvimento da população, tais como: aumento da população, pouco alimento, transformações ambientais bruscas, as fêmeas produzem ovos que darão origem a machos que se acasalarão com as fêmeas formando novas fêmeas.Devemos lembrar que a reprodução sexuada é um fator que aumenta a variabilidade genética da população, portanto a reprodução assexuada diminui essa variabilidade.
ALGUNS EXEMPLOS DE PARTENOGÊNESE NO REINO ANIMAL:

1 - ocorre em abelhas, vespas, formigas e pulgões partenogênese larval,
- Os machos das abelhas, vespas e formigas surgem pela partenogênese de óvulos não fecundados, portanto são haplóides, enquanto as fêmeas são diplóides.2 - Uma fêmea tubarão-de-pontas-negras (Carcharhinus limbatus) fertilizou os seus próprios ovos sem ter havido qualquer relação sexual com um macho. 3 - Alguns tipos de vermes, de insetos e uns poucos animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese.3 - Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intra-específica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (haplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos.

2 - POLIEMBRIONIA:
É o desenvolvimento de vários embriões a partir de um único ovo. Nesse caso, podemos ter:
Gêmeos univitelinos ou monozigóticos, também conhecidos como gêmeos verdadeiros.Como todos os indivíduos assim formados são provenientes de um mesmo zigoto, conclui-se que todos eles terão a mesma constituição genética; logo necessariamente serão do mesmo sexo.Gêmeos bivitelinos ou dizigóticos, também conhecido como gêmeos falsos ou gêmeos fraternos. Esses gêmeos diferem geneticamente um do outro, da mesma maneira que quaisquer irmãos nascidos em partos diferentes. Logo, não precisam ser do mesmo sexo, já que são portadores de patrimônios genéticos diferentes.



Referências:









partenogênese em abelhas







reprodução sexuada em escorpiões







reprodução sexuada em mamíferos

Um comentário:

  1. Prfessora Davina;

    Seu blog ta ficando cada vez mas interessante,
    esta me ajudando muito com os deveres.


    ASS:Joelma 8ªm1

    Thau,bjs fique com DEUS!!!

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